Política

As viagens internacionais do presidente Lula e “Esbanja”: necessidade ou desperdício?

No último dia 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou rumo a Havana, capital de Cuba, para participar da Cúpula do G77 + China. Um encontro de importância inegável, que levanta questões intrigantes sobre sua relevância e custo. A seguir, Lula seguirá para Nova York, nos Estados Unidos, onde fará o primeiro discurso do debate geral de chefes de Estado da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) – uma tradição que remonta aos primórdios da organização.

O enigma das vagens internacionais

Este ano, sob a presidência de Cuba, o tema da Cúpula do G77 + China é “Desafios Atuais do Desenvolvimento: Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação”. Um tema sem dúvida relevante, mas que nos faz questionar se a participação do presidente brasileiro nesse evento é crucial para o país.

O G77 + China, originalmente composto por 77 países em desenvolvimento, agora abriga 134 nações do Sul global. A questão que se coloca é: por que o Brasil precisa gastar recursos significativos para participar de uma cúpula com tantos países, especialmente quando o país enfrenta desafios internos prementes?

Em Havana, além da Cúpula, Lula também terá uma agenda de trabalho com o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel. Isso nos leva a perguntar: qual é o benefício real para o Brasil em manter relações tão próximas com Cuba, considerando que esta é a primeira viagem oficial de um presidente brasileiro ao país em nove anos?

A tradição da ONU e o custo do prestígio

A viagem subsequente de Lula a Nova York para o debate geral da ONU também suscita questionamentos. O Brasil tem a responsabilidade de fazer o primeiro discurso da Assembleia Geral, seguindo o presidente dos Estados Unidos. Uma tradição honrada desde o início da organização. No entanto, será que essa tradição justifica os custos associados a essa viagem?

Será a oitava vez que o presidente Lula abrirá o debate geral dos chefes de Estado. É verdade que essa é uma oportunidade de destacar a posição do Brasil em um palco global, mas também nos leva a pensar: será que a repetição dessas aparições resultou em benefícios tangíveis para o país?

 Enigma dos gastos milionários

Além disso, Lula participará do lançamento de uma iniciativa global para promoção do trabalho decente junto ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e terá diversas reuniões bilaterais, multilaterais e ministeriais. A pergunta inevitável é: por que tantos gastos milionários com essas viagens internacionais que o presidente Lula e sua esposa Janja fazem?

Enquanto o país enfrenta desafios econômicos e sociais, os altos custos associados a essas viagens internacionais exigem uma reflexão profunda. Qual é o equilíbrio entre o prestígio internacional e a responsabilidade de garantir o bem-estar dos cidadãos brasileiros? Afinal, as viagens internacionais do presidente Lula são uma necessidade vital ou um luxo que o país não pode mais se dar ao luxo de pagar? Essa é uma questão que permanece em aberto, enquanto os gastos milionários continuam a ser um enigma não resolvido.

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