Política

Escândalo: Instituto Salus Vita e ISEN Recebem R$ 104 Milhões dos Cofres da Educação em São José de Ribamar

Em uma chocante revelação, veio à tona que os Institutos Salus Vita e ISEN, durante a gestão do Dr. Julinho, receberam um montante impressionante de R$ 104 milhões em recursos da Educação de São José de Ribamar.

Esses números, que beiram a obscenidade financeira, devem chamar à atenção dos órgãos federais de controle e fiscalização de recursos públicos, pois se trata de uma quantia astronômica em um período curto.

Os contratos em questão merecem uma investigação minuciosa, já que resultaram em pagamentos que ultrapassaram a casa dos R$ 100 milhões nos últimos 15 meses da administração do prefeito Dr. Julinho.

Este é um alerta sério e, se necessário, poderia até mesmo envolver a Polícia Federal, uma vez que estamos falando de recursos federais destinados à Educação, sendo desviados para o ISEN – Instituto de Saúde e Educação do Nordeste.

O ISEN, com sede em Salvador, Bahia, é um dos principais beneficiários desses pagamentos. Somente este ano, já foram emitidas 70 ordens de pagamento, totalizando uma quantia assustadora de R$ 46,6 milhões. Em 2022, esse instituto recebeu mais 24 ordens de pagamento, acumulando mais de R$ 23,6 milhões. Em resumo, desde junho do ano passado, o ISEN embolsou mais de R$ 70 milhões dos cofres ribamarenses.

É estarrecedor descobrir que o ISEN opera em uma modesta sala no Condomínio América Multiempresa, em Salvador, Bahia, com Jubra Ferreira dos Santos como presidente e Lucas Figueiroa de Carvalho como diretor. Como podem esses números enormes serem justificados?

O Instituto Salus Vita, outra organização sem fins lucrativos da Bahia, também recebeu uma fatia significativa desses recursos. Em 2022, foram 12 ordens de pagamento, totalizando R$ 11,1 milhões. Apenas em 2023, já foram emitidas 33 ordens de pagamento, somando assombrosos R$ 22,6 milhões para o Instituto Salus Vita Gestão em Saúde. No total, nos últimos 15 meses, o Salus Vita acumulou mais de R$ 33,7 milhões.

Ambas as ONGs, o ISEN e o Salus Vita, agora têm em suas mãos cerca de R$ 104 milhões destinados à Educação de São José de Ribamar. No entanto, a realidade das escolas do município pinta um quadro totalmente desolador – escolas fechadas, falta de uniformes escolares e escassez de livros didáticos. Essa disparidade entre os números exorbitantes e as condições precárias da Educação é inaceitável e deve ser investigada com urgência.

A população e os alunos merecem uma resposta sobre onde seu dinheiro está realmente indo e por que não está chegando às salas de aula.

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