Durante a sessão plenária desta quinta-feira, o deputado estadual Wellington do Curso utilizou a tribuna para denunciar que o governador do estado já gastou R$ 37 milhões de reais somente com aluguel de aeronaves durante a pandemia e crise financeira no ano de 2021. De acordo com o parlamentar, além de usar os helicópteros do Centro Tático Aéreo – CTA para transporte, Flávio Dino ainda está retirando dinheiro público para financiar aluguel de aviões para utilização com fins políticos.
Ainda em seu pronunciamento, Wellington afirmou que os aviões estão sendo alugados para fazer politicagem e transportar aliados políticos para campanha antecipada, tudo isso financiado com dinheiro público.
“De acordo com informações retiradas do portal da transparência, podemos constatar que Flávio Dino já gastou R$ 37 milhões de reais somente com aluguel de aeronaves no ano de 2021, ano de pandemia e crise financeira ocasionada pela COVID-19. E o mais absurdo é que essas aeronaves foram utilizadas para fins eleitoreiros e campanha antecipada. Como se não bastasse o uso dos helicópteros do CTA, agora gasta milhões com aluguel de jatinhos. Essa é mais uma imoralidade do governo de Flávio Dino que só visa as campanhas eleitorais de 2022 ao invés de se preocupar com os problemas do Maranhão. Tem dinheiro para aluguel de aviões, mas não tem para reajustar o salário dos professores e nem nomear todos os aprovados em concursos. Esse dinheiro poderia estar sendo gasto para resolver os problemas dos maranhenses, no entanto, está sendo utilizado para financiar viagens de campanhas de Flávio Dino e seus aliados. Diante de mais esse absurdo cometido pelo governador, as autoridades seguem caladas! Por isso, vamos acionar o Ministério Público para que investigue mais essa farra com dinheiro público cometida pelo governador Flávio Dino”, disse Wellington.
Sobre o assunto, o parlamentar é autor do projeto de lei nº 222/2017 que obriga o Governo do Estado do Maranhão a publicar relatório referente às viagens oficiais realizadas pelas autoridades de primeiro escalão do Poder Executivo. A proposta foi aprovada pelas Comissões de Constituição e Justiça e de Administração Pública da Assembleia Legislativa, no entanto, a maioria dos deputados, que integram a base do governo, rejeitaram o projeto.