O tão esperado momento chegou: Othelino Neto finalmente se libertou das correntes do governo, como um prisioneiro escapando de uma penitenciária política.
Em um movimento que surpreendeu absolutamente ninguém, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão anunciou sua conversão à oposição, como se estivesse se unindo a uma cruzada contra as forças do mal (ou seria apenas por conveniência?).
Othelino, que outrora apoiava o “foguete” de Weverton Rocha, resolveu fazer uma mudança radical, talvez inspirado pelo ditado “quem tem amigos, não precisa de inimigos”.
Ao abandonar seu antigo aliado, o senador candidato ao governo do Maranhão, Othelino demonstrou uma habilidade digna de um contorcionista político.
Mas não para por aí! O deputado estadual decidiu juntar-se à “creme de la crema” da política maranhense, os incomparáveis Wellington do Curso e Fernando Braide, dois deputados cassados cuja presença é tão reconfortante quanto uma chama acesa num barril de pólvora.
E por que agora? Ah, simplesmente porque Othelino perdeu seus cargos em Brasília e na Assembleia Legislativa do Maranhão. Nada como um empurrãozinho da vida para fazer a pessoa repensar suas lealdades, não é mesmo?
Enquanto isso, Othelino e Wellington celebram como se fossem os protagonistas de um episódio de comédia política, enquanto Fernando Braide, o homem indeciso, posa para a foto como quem ainda não decidiu se está na oposição ou apenas de passagem para casa.
No fim das contas, o Maranhão assiste mais uma vez ao espetáculo circense da política, onde traições, interesses pessoais e oportunismos se misturam em um enredo que parece mais uma comedia da vida real do que um projeto de governo.