Ao retaliar a foto que viralizou nas redes sociais e grupos de WhatsApp na última semana, onde estaria sozinho e abandonado em um shopping da capital maranhense, o ex-governador Flávio Dino (PSB) disse, para negar a informação, que estaria acompanhado por 6 pessoas.
Os nomes de quatro delas, ao menos, constariam no Diário Oficial do Estado, em sua edição do dia 31 de março de 2022: Tenente-Coronel Márcio André Moraes dos Santos, 2º Tenente QOAPM Jonilson Cardoso Ribeiro, Major Jonilson Araujo Chagas e Tenente-Coronel Eduardo de Britto Freire Dourado.
Estes foram os militares designados, com base na Lei 8.507/06, que dispõe sobre medidas de segurança e apoio pessoal em favor dos ex-governadores do estado, para fazer a guarda do mandatário do Palácio dos Leões entre 2015 e 2022.
É bem verdade que Dino acabou com a aposentadoria dos ex-governadores do Maranhão, mas manteve outras várias benesses ao seleto clube do qual, agora, faz parte. Ter a disposição um contingente policial maior que o de muitos dos municípios maranhenses é uma delas.
Claro, tudo pago com dinheiro público.
E um detalhe que ficou reservado apenas aos leitores mais atentos: o probo Flávio Dino legislou em causa própria, no último dia de seu mandato, quando destacou os militares para o exercício de suas novas funções a partir da data em que se tornaria ex-governador. Lembrando, claro, que a benesse é garantida pela Constituição Estadual do Maranhão.
