Política

Notas de bastidores

De galho em galho

Flávio Dino filiou-se nesta terça-feira (22) ao PSB. É o terceiro partido do governador maranhense. Antes, ele passou pelo PT, entre 1987 e 1994, e PCdoB.

Peter Pan

Aos 53 anos e duas vezes eleito governador do Maranhão, ex-comunista usou e abusou de metáforas sobre juventude no ato de filiação. Além de insistir com as enfadonhas piadas que dominam seus discursos, abusou colocações sobre a velhice dos correligionários e repetiu várias vezes o termo “novo”.

Deselegante

Apesar de se colocar como político que respeita instâncias partidárias, Dino não fez qualquer menção ou deferência ao aniversário do presidente estadual do PSB, Luciano Leitoa, que abriu mão de comemorar com a família para prestigiar, em Brasília, o ato de filiação do governador.

O que é isso, camarada?!

Dino também não fez referência ao PCdoB, sigla pela qual se elegeu deputado federal e duas vezes governador. Citou apenas o termo “comunistas” ao falar da necessidade de construir uma aliança para derrotar Jair Bolsonaro em 2022.

Aglomeração

O governador maranhense renunciou ao protagonismo no nanico PCdoB para trocar cotoveladas por espaços no palanque político nacional com nomes socialistas da envergadura de Márcio França (SP), Marcelo Freixo (RJ), Renato Casagrande (ES), Paulo Câmara (PE), Alessandro Molón (MG) e etc.

Papagaios de Pirata

Chamou atenção o comportamento constrangedor do deputado estadual Leonardo Sá, do PL, durante a filiação de Dino ao PSB. Quase em cima do púlpito principal, ele conversava e tirava selfies o tempo todo. Não satisfeito, ainda se meteu a fazer entrevistas com os políticos presentes para as redes sociais.

Kombi lotada

Além de Sá, estiveram presentes na filiação o vice-governador Carlos Brandão, os senadores Eliziane Gama (Cidadania) e Weverton Rocha (PDT), o deputado federal Bira do Pindaré, além de secretários, ajudantes-de-ordens e seguranças do governador.

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