O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) participou de uma sessão agitada e com excessivas trocas de acusações e ofensas com senadores da base do governo, entre eles Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ).
Witzel retirou-se antes do fim da sessão. Ele falou por 4 horas e meia e resolveu deixar a comissão por se sentir desrespeitado por aliados do presidente, um direito concedido pelo Supremo Tribunal Federal(STF), que concedeu um habeas corpus ao ex-governador, que é reu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em fraudes cometidas na saúde durante a pandemia.
Mas, conforme a decisão do STF, o ex-governador não estava obrigado a falar a verdade e poderia ficar em silêncio quando achar conveniente ou se retirar, como acabou de fato fazendo.
A sessão foi interrompida a pedido de Witzel, depois de uma discussão entre ele e o senador Jorginho Mello (PL-SC).
Em entrevista à imprensa, Witzel explicou por que deixou o depoimento. “O senador se referiu a mim de forma leviana, até mesmo chula. Continuei enquanto a sessão foi civilizada. Quando isso mudou, eu e meus advogados decidimos que era melhor sair.”