Assistindo a uma chamada do Jornal Nacional e lendo algumas notícias da Globo e de blogs sobre o atentado de morte contra Donald Trump, fiquei com algumas dúvidas sobre como a formação ideológica está afetando a informação no Brasil. Não é pelo fato de você ser de direita ou esquerda que você deve esconder ou deturpar uma notícia sobre um atentado a tiros contra um ser humano, ou qualquer outra situação que seja.
Esse episódio levanta questões preocupantes sobre a integridade e a imparcialidade no jornalismo brasileiro. A informação precisa e objetiva é um pilar fundamental da democracia, e o papel do jornalista é informar a sociedade de maneira honesta e transparente, independentemente de suas convicções pessoais. Quando a ideologia começa a ditar a narrativa, a linha entre informar e manipular torna-se perigosamente tênue.
A pergunta que me faço é: o nosso jornalismo, no Brasil , vai se sustentar ou resistir contra essa nossa comunicação que nos desinforma? Como jornalista, estou totalmente envergonhado e decepcionado com alguns colegas de profissão. A busca pela verdade deve ser o nosso norte, e a ética, a nossa bússola.
A evolução da nossa profissão não está em aumentar o lucro a qualquer custo, mas em reafirmar o compromisso com a verdade e com o público que confia em nós para obter informações precisas e relevantes. O jornalismo precisa resistir às pressões ideológicas e financeiras, priorizando sempre a integridade e a responsabilidade social.
Nem tudo é dinheiro. Nossa missão é informar, educar e esclarecer, contribuindo para uma sociedade mais justa e consciente. Se perdermos isso de vista, o que restará do nosso papel como jornalistas?
